sexta-feira, 21 de agosto de 2009

historia do led zeppelin




Em meados do ano de 1968 o rock passava por um período de mudanças
fundamentais... o descompromisso do início dos anos 60 passava a dar espaço a
músicas e letras mais elaboradas, representados entre outros pela banda Yardbirds,
de Eric Clapton e Jeff Beck. Nesta época James Patrick Page era um guitarrista de
sessão que já havia gravado com os Rolling Stones, The Who, Pretty Things, entre
outros e foi chamado para substituir Eric Clapton quando este abandonou o
Yardbirds (Eric Clapton viria mais tarde a formar o Cream). Foi a primeira vez que
Page participou de uma banda de renome... mas o que viria depois iria ser muito
mais importante...

No final de 1968 a banda Yardbirds se desfaz e
Page trata de montar um novo grupo. Um amigo
o leva a procurar Robert Plant, vocalista da
pequena Band of Joy. Da Band of Joy vem
também o baterista, John Bonham. Juntamente
com Chris Deja. A banda resolve se chamar New
Yardbirds. O baixista Chris Deja não se encaixa
ao som da banda e é logo substituido por John
Paul Jones, também músico de sessão, que já
havia gravado entre outros com os Rolling Stones.
Jones chegou ao New Yardbirds através de um
anúncio em uma revista de música.

Obviamente o nome New Yardbirds não
agradava. O baterista do the Who, Keith Moon,
achou que a banda de Page era pesada e voava, e sugeriu o nome Lead Zeppelin
(Zepelin de Chumbo). Mais tarde o nome foi mudado para Led Zeppelin a fim de
que os norte-americanos não tivessem problemas com a pronúncia.

No início de 1969 a banda grava seu primeiro disco, auto
entitulado Led Zeppelin. O som era bastante original... com
raízes óbvias no blues, mas pesado de uma maneira geral.
Agradou ao público, embora a crítica inglesa os tenha
criticado muito. O destaque era a música Dazed and
Confused, em que Page solava a sua guitarra com um arco
de violino. Uma turnê americana se seguiu ao disco. Seria a
prova de fogo para a banda. Começaram a turnê abrindo
para bandas maiores e terminaram como atração principal dos shows.

O primeiro disco já havia levado a banda ao topo das
paradas em todo o mundo, apesar de não terem sido
lançados singles (isso revolucionaria o mercado musical dali
para a frente, pois se passou a considerar mais importante
cada disco como um todo ao invés de lançar as músicas
separadamente em singles). Sem interromper as turnês a
banda gravou ainda em 1969 o segundo álbum. Led
Zeppelin II foi um sucesso de vendas ainda maior. Whole
Lotta Love se tornou o primeiro grande hit da banda. Apesar de ser uma banda
inglesa, só com o segundo disco a banda foi aceita na sua terra natal e desbancou os
Beatles no gosto da crítica.

Em 1970 a banda tirou "férias" dos shows e se encerrou em
uma cabana na escócia para gravar e compor o álbum mais
acústico do Led Zeppelin. O nome da cabana era
Bron-Y-Aur, que viria se tornar uma das músicas do disco.
O disco Led Zeppelin III deixava claras as raízes da banda
no blues e na música folclórica celta. O disco foi sem
sombra de dúvidas diferente, mostrando muita musicalidade
da banda, mas sem a emoção forte que era a sua
característica. Foi um fracasso de vendas. Os shows da banda haviam se tornado
verdadeiras demonstrações de resistência. Os improvisos que se seguiam a Dazed
and Confused chegavam a durar mais de 45 minutos.

Em 1971 sairia o divisor de águas da carreira do Led
Zeppelin, o album sem título, comumente chamado de Led
Zeppelin IV. Entre outras músicas se destacou Stairway to
Heaven, o rock mais executado e conhecido de todos os
tempos (apesar de não ter sido lançado em single). Stairway
to Heaven era uma mistura única de música acústica e rock
pesado. A música Rock and Roll passou a ser a abertura
dos shows da banda. O sucesso deste álbum foi tão grande
que mentes doentes chegaram cogitar um pacto satânico da banda que haveria
vendido suas almas em troca da fama.

Em 1973 o álbum Houses of The Holy decepcionou aos
que esperavam outras músicas como Stairway to Heaven.
Era um álbum mais denso e difícil de ser ouvido. A banda
neste disco adotou influências de soul e reggae como pode
ser facilmente observado na faixa Dyer Maker. Parte do
público detestou. A música The Song Remains the Same
viria a ser o título do vídeo sobre a banda. De uma forma
ou de outra o Led Zeppelin continuava lotando estádios ao
redor do mundo e vendendo discos como nenhuma outra banda de rock na época.

Em 1975 sai o álbum duplo Physical Graffiti, um album
disperso e extenso demais. A única faixa a adicionar algo a
sonoridade do Led Zeppelin foi Kashmir, que se tornaria
uma das marcas registradas da banda. Logo após o
lançamento de Physical Graffiti um acidente de carro com
Robert Plant levou a banda a férias forçadas durante mais
de um ano, em meio a boatos de dissolução.

O álbum Presence, lançado em 1976 é um reflexo da fase
ruim por que passava o Led Zeppelin. Nenhuma música se
destacava. O cenário do rock mudava com o punk e o Led
Zeppelin não conseguia mostrar criatividade. No meio da
turnê que se segue, um novo acidente, a morte do filho de
Plant, leva a banda a parar novamente. Neste intervalo foi
lançado o vídeo The Song Remains the Same (no Brasil
com o título ridículo de Rock é Rock Mesmo).

Em 1978 o álbum In Through the Out Door marcou a volta
da banda aos estúdios e também aos palcos. Apesar da falta
de novidades a banda continuava a maior do mundo. Após
uma reunião de planejamento da turnê americana, o
baterista John Bonham morre sozinho em seu quarto em
virtude de uma overdose de alcóol. A decisão de acabar
com a banda foi aceita por todos os membros restantes.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009



The Beatles

The Beatles foi uma banda de rock de Liverpool, Inglaterra, com suas raízes no final da década de 1950 e formada na década de 1960.[1][2] Constituído principalmente por Paul McCartney (baixo, piano e vocais), John Lennon (guitarra e vocais), George Harrison (guitarra solo e vocais) e Ringo Starr (bateria e vocais), o grupo é reconhecido por ter liderado a "Invasão Britânica" nos Estados Unidos, no inThe Beatles foi uma banda de rock de Liverpool, Inglaterra, com suas raízes no final da década de 1950 e formada na década de 1960.[1][2] Constituído principalmente por Paul McCartney (baixo, piano e vocais), John Lennon (guitarra e vocais), George Harrison (guitarra solo e vocais) e Ringo Starr (bateria e vocais), o grupo é reconhecido por ter liderado a "Invasão Britânica" nos Estados Unidos, no início dos anos 1960.[3]

Embora inicialmente o estilo musical do grupo tenha sido influenciado pelo rock and roll e pelo skiffle dos anos 1950, a banda explorou durante a carreira gêneros que vão de rock melódico a rock psicodélico.[a]' Os "garotos de Liverpool", ou "Fab Four" – "Quarteto Fabuloso" –,[4] como eram chamados, obtiveram fama, popularidade e notoriedade até hoje inéditas para uma banda musical, e se tornaram a banda de maior sucesso e de maior influência do século XX.[5][6] Suas vestimentas, os cortes de cabelo, e sua crescente consciência social influenciaram a forma de ser dos jovens daquela geração; por causa disso, criou-se o termo beatlemania.[7][8] Após a banda se separar em 1970, os quatro membros iniciaram carreiras solo de sucesso.

Considerado o grupo musical mais bem-sucedido da história, sendo os seus membros aclamados por público e crítica, com mais de um 1 bilhão de álbuns vendidos em todo o mundo,[9] e com 27 canções que atingiram o primeiro lugar nas paradas de sucesso apenas nos Estados Unidos da América,[10] além de conseguirem ocupar em determinado momento os cinco primeiros lugares em meados de 1964[11] — números recordes até os dias atuais — os Beatles influenciaram e ainda influenciam bandas do mundo todo. Pela inventiva criatividade e originalidade em suas canções, John Lennon e Paul McCartney criaram a mais celebrada e famosa dupla musical de todo o planeta.

Os Beatles incluíram em sua carreira feitos que influenciaram todas as gerações seguintes: foram os precursores da música indiana no pop/rock ocidental;[12] foram a primeira banda a fazer vídeos musicais de suas canções, e o álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band foi o primeiro do mundo a conter um encarte com fotos e letras de suas canções.[13] Em 2003, a Rolling Stone americana classificou-o como o melhor álbum de todos os tempos [14] e, em 2004, incluiu os Beatles em primeiro lugar na Lista dos Cem Maiores Artistas de Todos os Tempos.[15] De acordo com a mesma revista, a música inovadora e o impacto cultural dos Beatles ajudaram a definir a década de 1960; sua influência cultural e pop ainda continua viva e intensa nos dias de hoje.ício dos anos 1960.[3]

Embora inicialmente o estilo musical do grupo tenha sido influenciado pelo rock and roll e pelo skiffle dos anos 1950, a banda explorou durante a carreira gêneros que vão de rock melódico a rock psicodélico.[a]' Os "garotos de Liverpool", ou "Fab Four" – "Quarteto Fabuloso" –,[4] como eram chamados, obtiveram fama, popularidade e notoriedade até hoje inéditas para uma banda musical, e se tornaram a banda de maior sucesso e de maior influência do século XX.[5][6] Suas vestimentas, os cortes de cabelo, e sua crescente consciência social influenciaram a forma de ser dos jovens daquela geração; por causa disso, criou-se o termo beatlemania.[7][8] Após a banda se separar em 1970, os quatro membros iniciaram carreiras solo de sucesso.

Considerado o grupo musical mais bem-sucedido da história, sendo os seus membros aclamados por público e crítica, com mais de um 1 bilhão de álbuns vendidos em todo o mundo,[9] e com 27 canções que atingiram o primeiro lugar nas paradas de sucesso apenas nos Estados Unidos da América,[10] além de conseguirem ocupar em determinado momento os cinco primeiros lugares em meados de 1964[11] — números recordes até os dias atuais — os Beatles influenciaram e ainda influenciam bandas do mundo todo. Pela inventiva criatividade e originalidade em suas canções, John Lennon e Paul McCartney criaram a mais celebrada e famosa dupla musical de todo o planeta.

Os Beatles incluíram em sua carreira feitos que influenciaram todas as gerações seguintes: foram os precursores da música indiana no pop/rock ocidental;[12] foram a primeira banda a fazer vídeos musicais de suas canções, e o álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band foi o primeiro do mundo a conter um encarte com fotos e letras de suas canções.[13] Em 2003, a Rolling Stone americana classificou-o como o melhor álbum de todos os tempos [14] e, em 2004, incluiu os Beatles em primeiro lugar na Lista dos Cem Maiores Artistas de Todos os Tempos.[15] De acordo com a mesma revista, a música inovadora e o impacto cultural dos Beatles ajudaram a definir a década de 1960; sua influência cultural e pop ainda continua viva e intensa nos dias de hoje.



Jimi Hendrix

Jimi Hendrix (nascido Johnny Allen Hendrix, mais tarde James Marshall Hendrix; Seattle, 27 de novembro de 1942 — Londres, 18 de setembro de 1970) foi um guitarrista, cantor, compositor e produtor norte-americano, amplamente considerado um dos mais importantes guitarristas da história do rock.

Como guitarrista, ele se inspirou nas inovações de músicos do blues, tais como B. B. King, Albert King e T-Bone Walker, assim como nos guitarristas de R&B (rhythm and blues), tais como Curtis Mayfield. Jimi Hendrix é considerado por muitos como: o melhor e mais influente guitarrista de todos os tempos. Ademais, ele ampliou a tradição da guitarra no rock, apesar de guitarristas anteriores, como Dave Davies (de The Kinks), e Pete Townshend (de The Who) terem empregado recursos como o "feedback" (microfonia), distorção e outros efeitos especiais.

Já Hendrix, graças às suas raízes no blues, na soul music e no R&B, foi capaz de usar estes recursos de uma forma que transcendia suas fontes. Ele também foi um letrista cujas composições foram tocadas por inúmeros artistas. Como produtor musical, foi um dos primeiros a usar o estúdio de gravação como extensão das suas ideias musicais. Assim, a sua importância como estrela do rock coloca-o ao nível de figuras como Chuck Berry, John Lennon Paul McCartney, Elvis Presley, Bob Dylan e Mick Jagger.

ZZ top

ZZ Top é uma banda de rock dos Estados Unidos que destacou-se entre as décadas de 70 e 80, e são naturais de Houston, Texas. Os membros da banda são Billy Gibbons (vocal e guitarra), Dusty Hill (vocal e baixo) e Frank Beard (bateria).

Com um som de guitarra distinto e as letras satíricas (Muitas delas a respeito de lugares e eventos de sua terra natal, o Texas) a banda provavelmente se destaca pelo seu visual diferente. Gibbons e Hill sempre são fotografados com óculos escuros, utilizando sobre-tudo e barbas gigantescas, o que torna esta combinação sua marca registrada. Frank Beard (Beard significa barba, em inglês), ironicamente não tem barba. Em 1984, a empresa Gillette ofereceu a Gibbons e Hill 1 milhão de dólares, para que eles aparecessem sem barbas em um comercial mas eles recusaram. Na época de George W. Bush como governador do estado do Texas, criou o dia do ZZ Top.

domingo, 26 de julho de 2009

motorhead dowload

MOTORHEAD - Motorizer (2008).rar

quinta-feira, 23 de julho de 2009



O Motor do Rock!O COMEÇO
"Nós somos considerados uma banda da Heavy Metal só porque usamos cabelos compridos. Se você tem cabelos compridos então você é Heavy Metal. Nós somos apenas uma banda de rock'n'roll". Lemmy Kilmister, o poderoso fundador, baixista e frontman do MOTORHEAD, disse isso numa longa entrevista para a revista inglesa "One Two Testing Zig Zag", em 1989, ano de lançamento do álbum ORGASMATRON. Porque começar a escrever sobre umas das mais poderosas bandas do planeta com uma declaração desse tipo? Simples, justamente para esclarecer esse grande erro que é chamar o Motorhead de banda de Heavy Metal e, nada melhor do que uma declaração do "pai da criança" para acabar com esse mal entendido. Motorhead é com certeza a mais pesada banda de Rock'n'roll do planeta e tem servido como referência para muitas bandas, inclusive de Heavy Metal e até Punk. A confirmação final de que o " Motor" é Rock&roll vem das suas maiores influências, nada mais do que Jimmi Hendrix, com quem Lemmy trabalhou e, outro monstro sagrado dos 70, a banda CREAM, que tinha na sua formação, entre outras celebridades, aquele que um dia foi chamado de "God" (Deus), o magnífico ERIC CLAPTON, que devido a sua técnica suave mas vigorosa é também chamado de "SLOWLY HANDS" ("Mãos Lentas").
Tudo começou da seguinte forma: Era uma vez uma camarada que entre muitas coisas na vida, foi roadie do maior guitarrista que Seatle já produziu, pra não dizer, que o mundo já produziu. Esse cidadão ilustre foi, conforme o já citado, Jimmi Hendrix. Durante uns tempos, exerceu a mesma função em uma banda anarco-psicodélica de nome HAWKWIND. Numa noite em que a banda se apresentaria e o baixista simplesmente não apareceu, Lemmy se oferece como substituto. Inclusive, ele vinha a meses vendendo o seu peixe para o pessoal da banda, dizendo que era um grande baixista. Na verdade, antes daquela noite, ele nunca havia tocado baixo na sua vida. Sua única experiência musical tinha sido numa banda de nome THE ROCKING VICARS, como guitarrista. Depois daquela primeira experiência, Lemmy ficaria como baixista do Hawkwind até 1975, quando saiu, ou foi saído, a história é meia confusa, para formar o MOTORHEAD ( "CABEÇA MOTORIZADA"), que é o nome de uma das músicas do Hawkwind, escrita por Lemmy .
Lemmy tinha 28 anos em 1975. Essa informação é interessante só para exemplificar que nunca é tarde para se começar alguma coisa e também nunca é hora de sair de cena porque, se fizermos as contas, o grande Kilmister tem hoje 53 anos na mais plena atividade e com certeza não passa pela cabeça dele acabar com o Motorhead tão cedo. A medida de alguma coisa meus camaradas é sempre as batidas do seu coração: enquanto ele estiver funcionando o tempo é apenas uma referencia cronológica. Mas, voltemos a história. Alem do Lemmy o Motorhead tinha na sua primeira formação LARRY WALLIS na guitarra e LUCAS FOX na bateria, portando, já nasceu power trio, situação que mudaria mais tarde, como veremos em seguida. As primeiras gravações da banda seriam feitas na major United Artists, para quem não sabe, empresa fundada pelo grande e único CHARLES CHAPLIN que no ínicio era apenas produtora de filmes.





Essa gravações ficaram durante vários anos engavetadas pela gravadora, apesar da insistência da banda em ver o material lançado, o que só aconteceria em 1979, de forma oportunista pela UA, depois que a banda já havia alcançado o estrelado, no álbum ON PAROLE (expressão em inglês que significa "em condicional"). Nesse meio tempo Lucas Fox é substituído por PHIL "ANIMAL"TAYLOR. A banda decide então contratar um quarto membro. Esse quarto membro se materializa na figura do guitarrista EDDIE "FAST"CLARK. Larry Wallis, que vinha se alternando como guitarrista tanto do Motorhead como de uma outra banda, decide abandonar o grupo em favor da segunda. A outra banda era a PINK FAIRES, uma vigororosa e infelizmente desconhecida banda de Hard Rock dos anos 70, entre tantas outras do mesmo calibre e também com o mesmo destino, ou seja, o anonimato. Mais tarde Larry reconheceria a decisão como um grande erro.
Nessa época a imprensa não via a banda com bons olhos. Sem conseguir gravar, Lemmy e "comparsas", tocavam em todos os festivais que apareciam pela frente. STIFF RECORDS, uma pequena gravadora, sinalizou a possibilidade da banda gravar um single , mudando de idéia logo em seguida, mesmo depois do material gravado que saiu apenas em compilações. Mas a história do Motorhead estava próxima de ser mudada . Uma amigo de Lemmy de nome Ted Carrol dono da CHISWICK RECORDS ofereceu dois dias de estúdio para a banda, tempo suficiente para a gravação de um single (compacto, muito comum na época). Acontece que, devido aos incessantes ensaios e também às muitas apresentações do grupo, as músicas estavam praticamente nas pontas dos dedos. Esses dois dias acabaram sendo suficientes para a gravação de sete faixas e mais o compacto. Devido a grande desenvoltura exibida pelo grupo que impressionou muito a Ted Carrol, ganharam mais um tempo de estúdio, onde finalmente conseguiram finalizar o tão batalhado álbum. Nome do álbum: "MOTORHEAD".

A imprensa , tão ávida em massacrar a banda, se rendeu às qualidade do álbum e a uma bem sucedida tour, enquanto os MOTORHEDBANGERS, ou seja, os fãs da grupo, aumentavam em progressão geométrica. Assinariam logo em seguida com a BRONZE RECORDS ( mesma gravadora do fudíssimo URIAH HEEP) onde gravariam um single com a música "Louie, Louie" que havia feito um estrondoso sucesso em 64 com o grupo Inglês KINGSMEN ( essa música seria regravada dezenas de vezes no futuro).




Em decorrência do sucesso alcançado com o compacto, gravariam sem muita perda de tempo o demolidor "OVERKILL" em 79, com porradas tais como "Overkill" e "Metropolis". O próximo álbum. "BOMBER" colocaria o Motorhead entre os grandes em venda e acrescentaria mais clássicos na carreira do Motorhead, o que seria um lugar comum na carreira da poderosa "Cabeça Motorizada". Sem dúvida, a mais fudida desse disco é "Stone Dead Forever" .
No disco "Bomber" Lemmy colocaria muito daquilo que ele mais aprecia, que é assuntos referentes a guerras, principalmente a 2° Guerra Mundial. Lemmy é fanático por história e, não é raro encontra-lo lendo algum livro ou assistindo vídeos sobre assuntos diversos. Para ele, a figura que mais interferiu na história do mundo nos últimos tempos foi Adolf Hitler, ele mesmo, uma das maiores bestas de todos os tempos. É bom explicar que isso não tem nada a ver com admiração mas, simplesmente uma conclusão óbvia a respeito de um indivíduo que comprou uma treta braba em escala mundial, matando milhões, responsável também por gigantescas mudanças geográficas sendo a maior delas, a divisão da Alemanha em dois pedaços e contribuindo para que os Estados Unidos da América se transformasse na nova Roma que é hoje, visto que o início da sua hegemonia data do final dessa guerra.
O logo do Motorhead, uma espécie de caveira com corrente e tudo o mais, tem uma certa semelhança com aquelas medalhas distribuídas por atos de bravura na guerra e foi desenhada por Lemmy. Voltando ao "Bomber" ("Bombardeio"), o avião da capa do disco é um W.W. II Heinkel 111, muito utilizado... na 2° Guerra, é claro! Uma curiosidade nesse trabalho é a faixa 8, "Step Down", onde quem canta não é o Lemmy mas, Eddie Clarke. O próximo disco da banda "ACE OF SPADES" é considerado por uma massa muito grande de fãs, como o melhor disco do Motorhead. Gravado entre Agosto e Setembro de 1980, o novo trabalho traz na capa, Lemmy, Phil Taylor e Eddie Clark, paramentados como que saídos de algum filme de Sergio Leone, praticamente o criador daquilo que foi chamado no Brasil de "Bang Bang a Italiana", perdido em algum deserto do velho oeste ( a foto foi feita em uma pedreira na própria Inglaterra!), uma foto que já faz parte da história do rock.





A clássica das clássicas que da nome ao disco ,"Ace Of Spades" ( "If you like to gamble/ I tell you i'm your man/ You win some/ Lose some/ It's all the same to me/ The pleasure is to play/ Makes no difference what you say"- "Se você gosta de jogar/então eu sou quem você procura/ Você ganha algumas vezes/ Perde outras/ É tudo igual pra mim/ O prazer esta em jogar/ Na faz nenhuma diferença o que você diz"), resume muito bem a banda. Muito embora uma primeira leitura menos avisada nos remeta a um jogo de cartas qualquer, na verdade "Ace of Spades" ("As de Espadas") tem mais a ver com a própria história e a postura do Motorhead. Afinal de contas, a vida é ou não é uma merda de um jogo, onde às vezes blefamos e precisamos escolher muito bem as cartas pra não se ferrar de verde e amarelo? O disco também dá continuidade a outra fissura de Lemmy que é a fascinação pelas histórias que rolavam no oeste americano da época das diligências, como é demostrado pela capa do "Ace of Spades" e também nas letras, tema que já havia sido explorado de certa forma no "Bomber". Finalmente, "Ace os Spades" foi com certeza o disco que colocou o Motorhead no patamar das grandes bandas de todos os tempos.

TERREMOTOUm terremoto estava a caminho e ele atingiria a banda durante a tour do álbum "Iron Fist" de 1982. Porem, antes que isso acontecesse, a banda lançou em 81 o disco ao vivo "No Sleep 'Til Hammersmith", com 11 faixas, entre elas "Ace os Spades", "Metropolis", "Overkill", "Bomber" e "Motorhead". Mas, vamos ao terremoto. Produzido pela própria banda, "Iron Fist" contém todo o poderio do grande "Motor", seja nas letras, nas melodias ou na fúria instrumental do grande trio. Como não poderia ser de outra forma, o novo álbum agregaria no mínimo mais seis clássicos a um universo já bem grande de musicas poderosas.




O disco abre na melhor tradição baixo devastador de Lemmy na música "Iron Fist" ( "Punho de Ferro"), que lembra muito os acorde iniciais de "Ace of Spades". Não respire, "Heart Of Stone" é a próxima. Fast Eddie detona sobre nós uma riferama inigualável, solos na velha escola pentatonica (escala de blues), com direito a Cry Baby ( Wha, Wha), efeito imortalizado por Jimmi Hendrix. "I'm The Doctor" é puro "drugs" onde o doutor Lemmy prescreve como sair da depressão. Tem também, "Go To Hell", "Loser", "Sex Outrage", etc. é um disco inspirado, onde não existe nenhuma faixa tapa buracos. É para se ouvido inteiro, com uma bela garrafa de vodka, muitas cervejas e uma mina que aprecie a banda e outros detalhes que você com certeza sabe.
A tour do "Iron Fist" foi uma das mais caras da história do Motorhead. No fundo do palco, uma mão gigante que se abria e vários adereços pendurados no teto. O problema sísmico começou ai. Alem de ter custado muitos Dollars, era muito trabalhoso carregar todo o palco para os diversos lugares onde a banda se apresentou. As coisas ficaram mais pretas ainda durante a tour de lançamento nos Estados Unidos (O Motorhead, claro que você já sabe, é uma banda Inglesa). Depois de meses de estrada, Lemmy resolve parar tudo para gravar uma música ( "Stand By Your Man") com a vocalista da banda "PLASMATICS" Wendy Orleans Williams (que morreu a poucos anos), o que desagradou e muito o guitarrista Fast Eddie, que abandona a banda. Para o seu lugar é arregimentado o ex-THIN LIZZY ( Outra grande banda, referencia para muitos grupos) Brian Robertson, para ajudar na finalização da estadia americana. Era o fim do famoso power trio.
O que deveria ter sido temporário, durou muito mais do que o esperado. Depois de uma temporada no Japão, a banda resolve voltar aos estúdios, ainda com Brian na formação, para gravar um novo álbum de nome "Another Perfect Day"("Mais Um Dia Perfeito"). Estamos em 1983. Muito embora Brian Robertson fosse um grande guitarrista, ele não conseguiu um bom relacionamento com o público, mesmo porque ele se negava a tocar os velhos sucessos do Motorhead. Um outro agravante era o fato do disco novo não funcionar bem ao vivo.





Então, de forma amigável, Brian deixa a banda. Depois dessa experiência, Lemmy decide não mais contratar figuras reconhecidas no circo do rock , decidindo por desconhecidos. Depois da audição de dezenas de demo tapes, decide não por um mas, por dois guitarristas: Phil Campbel e Wurzel. Mas, o terremoto ainda não havia acabado. Logo após uma apresentação na BBC de Londres com a nova formação, Phil Animal Taylor abandona a banda. No seu lugar entraria o ex-SAXON Peter Gill (contrariando a premissa de não mais colocar gente famosa no grupo). Nesse meio tempo a Bronze Records resolve lançar no mercado um compilação dos discos da banda. Depois de muita insistência, para provar que a banda não estava morta, Lemmy consegue inserir nesse trabalho, quatro faixas com a nova formação. "No Remorse", um álbum duplo, foi lançado em 1984 e rendeu um Disco de Platina.
Novamente em estúdios, após o sucesso de "No Remorse", o quarteto gravaria "Orgasmatron", depois do qual, Peter Gill abandonaria a banda. Quem tem o vinil desse disco sabe que um dos seus lados é muito bom e o outro, quase muito bom. Esse lado muito bom , no meu entender, é aquele contendo "Build for Speed", "Ridin' With The Driver", "Doctor Rock" e "Orgasmatron". "Build For Speed" e "Doctor Rock" são como juramentos de fé ao velho Rock&Roll e "Ridin" With The Driver" as implicações que esse amor impõe, ou seja, quando você monta em uma "locomotiva", você está longe se um cara comum com as possibilidades dos caras comuns, tais como cachorro, família, residência fixa, etc. "Orgasmatron" é aquele riff pesado e arrastado, regurgitado de alguma entranha cheia de raiva. São três estrofes sobre três pragas básicas criadas pelas mãos dos homens: Religiões, políticos e guerras. "Eu sou chamada religião, sádica sagrada prostituta", provoca Lemmy, depois de desfilar um glossário de calamidades provocadas pelas religiões desde de ontem e sempre. "Eu falsifico a verdade, eu governo o mundo, eu sou a própria fraude", é só o início da estrofe "dedicada" aos políticos. A última fala de "Mars" (Marte), mitológico Deus da guerra , sem no entanto perder o fio da realidade. "Orgasmatron" é também a música que deu uma boa alavancada na carreira do maior grupo Brasileiro em termos de reconhecimento mundial, o "SEPULTURA".

Voltando a saída de Peter da banda, advinha quem ocuparia a sua vaga? Se você disse Phil Animal Taylor, acertou na mosca. Com a volta de Phil o Motorhead gravaria "Rock'n'Roll". Uma das músicas desse disco , a fantástica "Eat The Rich" ("Coma os Ricos"), rendeu um filme com o mesmo nome, onde o herói era um travesti , Lemmy aparece como ator e trilha sonora tem músicas do grupo.O Motorhead sempre teve uma grande aceitação tanto por parte dos tradicionais Headbangers, como também pelos Punks. Em vários vídeos da banda é possível verificar essa verdade. Constatei isso pessoalmente quando o VARUKERS, uma das maiores bandas de Hardcore da Inglaterra, esteve no Brasil, numa conversar com BIFF, o guitarrista do grupo, que confessou adorar o Motorhead alem de usar camisetas com o logo da banda. Joey Ramone, SEMPRE usou camisetas do Motorhead. É, portanto, uma das raras bandas que consegue esse tipo de unanimidade. Lemmy com certeza sabe disso. Tanto que no disco "1916", lançado em 91, uma das músicas leva o nome de "Ramones". A faixa cinco do álbum, "Going to Bazil" ("Indo Para o Brasil"), é uma espécie de homenagem da banda para com o país onde o "Motor" tem uma gigantesca legião de fãs.





O CD de capa totalmente Preta e logo Branco "March or Die" ("Marche ou Morra"), tem várias participações especiais, uma cover de Ted Nugent e um novo baterista , Mikkey Dee ( ô raça difícil gente! Brincadeira...), ex-MERCYFULL FAITH (epa! Outro famoso!). Nessa época a banda já estava morando nos Estados Unidos da América. Esse álbum tem coisas "estranhas" como um balada "I Ain't No Nice Guy" ( "Eu não sou nenhum cara agradável"), que começa com Lemmy no violão, rola um pianinho e tem Ozzy Osbourne num dueto com o Sr. Kilmister e também Slash ( ex-Guns and Roses") na guitarra solo. Tem também a música "Hellraiser", composta a três mãos, por Ozzy, Lemmy e o fantástico guitarrista Zakk Wylde, que durante um tempo fez parte da banda de Ozzy Osbourne. Na faixa 9 "Too Good To Be True" ("Muito bom para ser verdade"), um Lemmy romântico com um instrumental que lembra muito o NWOBHM. ("Nova Onda do Metal Britânico") . "You Better Run" ("É melhor você correr"), é um blusão também com a participação de Slash. A faixa que dá titulo ao disco "March Or Die" segue o estilo arrastado e letra quilométrica da música "Orgasmatron" com a voz de Lemmy soando como a própria besta anunciando o Armagedom. Uma grande faixa para fechar um grande disco.ANOS 90Os anos noventa ainda teriam mais quatro álbuns de estúdio do incansável Motorhead, vários ao vivo e muitos piratas. Os de estúdio são: SACRIFICE, OVERNIGHT SENSATION, SNAKE BITE LOVE, e o último WE ARE MOTORHEAD. Procurei o "Sacrifice" e o "Snake Bite Love" na Galeria do Rock ( Rua 24 de Maio, 62- Região central de São Paulo) e não achei em lugar nenhum, portando vou ficar devendo algum comentário a respeito. Alias, aqueles que eu não comentei é porque eu não os tenho e devo confessar que comprei pelo menos quatro nessas últimas semanas de 2000 para poder fazer um trabalho com o mínimo de informação que vocês merecem. Um desses foi o "Overnight Sensation" de 96 , que conta apenas com o Wurzel na guitarra.A primeira faixa "Civil War" é uma porrada que lembra muito JUDAS PRIEST com a guitarra de Wurzel Pesando toneladas! "Eat the Gun", a faixa quatro é quase Hardcore, 2:13 minutos verdadeiramente massacrantes. Vou cometer a heresia de dizer que esse é o disco do Motorhead menos Motorhead que eu já ouvi. Em algumas faixas, da mesma forma que eu disse que a primeira parece Judas , se você é fã do SAXON, vai até poder dizer "Pôrra, essa parece com o Saxon" e não vai estar errado, como é o caso da faixa 7 "Broken". Sabe aquela história de que o Motorhead é Metal, desmentida pela boca do próprio Lemmy? Nesse CD, esquece. Tá Metal pra caralho! Você já ouviu alguma música do Motorhead com pedal duplo na bateria? Nãaao!! Nem eu! Melhor, não tinha ouvido porque, Mikkey Dee, aquele do "March Or Die" usa e abusa do mesmo na faixa 10, "Shake the World". Por último, a faixa 11, "Listen To Your Heart" trás Lemmy novamente ao violão. Então, não demore tanto quanto eu para comprar esse trabalho de 96. Buy now! (Quanto ao último, "We Are Motorhead", já que a minha grana acabou, vocês vão ter que correr o risco my friends! De garantia o fato de o velho Kilmister nunca ter "faiado".)MOTORHEAD NO BRASILO Motorhead já esteve quatro vezes no Brasil. Na primeira, em 1989, tocou no Ibirapuera e no falido Projeto SP. No Ibirapuera a banda de abertura foi o VIPE. Lá pelas tantas do show deu um pane na aparelhagem e Lemmy teve que declamar as ultimas frases de "Orgasmatron". Na verdade , os dois shows eram pra ter acontecidos no Ibirapuera mas, devido ao problema citado acima, justamente no segundo dia de show, o mesmo foi transferido para o Projeto SP, valendo o mesmo convite. A segunda foi no Olímpia em 92, onde infelizmente não pude ir. Em 96 foi a vez da banda se apresentar no Monsters Of Rock, ocasião em que estive presente. A ultima foi agora em 2000 no Credicard Hall ( que merda! Não fui também!)., onde a banda tocou um clássico do "Sex Pistols", "Good Save the Queen" ( Lembra? Motorhead/Punk Punk/Motorhead...), faixa também do último CD do grupo "We are Motorhead", citado acima. Um amigo meu de São Caetano do Sul, ABC Paulista, que assistiu à apresentação da banda, disse que a aparelhagem estava horrível e que por esse motivo não foi um grande show. Imaginem vocês se tivesse sido a apresentação de uma banda iniciante. Com certeza sairia do Credicard Hall queimadíssima! Até quando vamos ter que aguentar amadores num quesito importantíssimo que é o de equipamentos para shows, entre outras pisadas na bola?FUTUROFUTURO Fica difícil falar do futuro quando nem ao menos podemos prever no almoço o que comeremos na janta. Entretanto, existem certos fatos que nos permitem algumas especulações. Lemmy tem tatuado no braço a frase "Born to lose, live to win" ("Nascer para perder, viver para ganhar") e a história do Motorhead tem provado ser verdadeira essa premissa, pelo menos a parte que fala de ganhar. Quando o famoso power trio se dissolveu logo depois do disco "Iron Fist", até os mais otimistas pensaram que seria o fim. Muitos anos depois, não sem mais problemas enfrentados no caminho, a história continua. A banda não debandou para o popismo fácil como é o caso do Metallica. Nem mesmo as drogas assumidas por Lemmy, que é o elemento mais devastador e de maior peso para o fim de várias bandas, conseguiu detonar o monstro. Nem as cinco décadas e picos de idade da alma do Motorhead conseguiu interferir na vida do mito. Eis os fatos. Portanto não é absurdo antever ainda muitos e muitos anos de vida para o Motorhead, inclusive tocando ao vivo aqui para nós. Acredito que é esse o desejo dos verdadeiros fãs dessa que é uma das bandas mais amadas no cenário da música pesada. LONGA VIDA MOTORHEAD!!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

historia de Ozzy Osborne

Ozzy teve uma infância não muito fácil, seus pais eram bastante pobres. Eram em seis irmãos e Ozzy começou a trabalhar cedo, teve vários empregos, inclusive de afinador de buzinas numa montadora de carros. Aos 17 anos começou a furtar lojas e acabou sendo preso. Foi numa dessas estadias na prisão que ele fez as famosas tatuagens que possui nas mãos e nos joelhos.

Sua primeira banda tinha o nome de Approach, mas não durou muito. Depois de passar por outra banda, conheceu Terry "Gezzer" Butler, que o procurou através de um anúncio para formar o Rare Breed. Logo vieram Bill Ward e Tony Iommi que, na época, tocavam no Mythology. O nome da banda mudou para Polka Tulk Blues Band e depois para Earth até que finalmente escolheram o nome ideal: Black Sabbath.

Ozzy foi líder e fundador do Black Sabbath, referência musical de dez entre dez artistas do gênero, e destacou-se internacionalmente com a banda, através de canções imortais do heavy metal, como Changes, Paranoid e War Pigs.

Após sua saida da banda em 1979, motivada por desentendimentos com os outros integrantes, principalmente Tonny Iommi, Ozzy Osbourne manteve sua carreira em alta, convocando Randy Rhoads (ex-guitarrista do Quiet Riot) para juntar-se a ele.

Logo vieram Blizzard of Ozz e Diary of A Madman. Infelizmente, em 1982, Randy Rhoads faleceu em um desastre aéreo deixando uma lacuna difícil de ser preenchida. Speak Of The Devil (ou ainda Talk of The Devil, como saiu o título no Reino Unido) veio ainda neste ano e trazia canções ao vivo do Black Sabbath. Mais tarde, Ozzy lançaria Tribute, também ao vivo, dedicado ao falecido guitarrista.

O guitarrista Jake E. Lee juntou-se à banda e Ozzy continuou lançando ótimos álbuns como Bark at The Moon de 1983 e The Ultimate Sin de 1986. Nessa época, Ozzy já apresentava problemas com bebidas alcoolicas.

A carreira do Ozzy é permeada por histórias curiosas e até engraçadas. A famosa história do morcego, que Ozzy mordeu no meio de um show, foi menos interessante do que os fãs imaginam. Ozzy teve que tomar injeções, teve choque anafilático e cancelou uma porção de shows. Ele não sabia que era um morcego de verdade quando abocanhou o pobre animalzinho. Outra famosa é a acusação de incitação ao suicídio com a música Suicide Solution. Ozzy foi absolvido de todas as acusações.

Zakk Wilde veio substituir Jake e pouco antes dos anos 90 foi cogitada uma volta do Sabbath com Ozzy, o que acabou não acontecendo. Foi na década de 90 que Ozzy largou o álcool. Anunciou ainda que estava pendurando as chuteiras depois do lançamento de No More Tears, mas isso não durou muito para a alegria dos fãs.

Vieram Ozzmosis e Ozzman Cometh e no ano passado a tão esperada reunião finalmente aconteceu: Ozzy voltou para o microfone do Sabbath. Nos anos seguintes, Ozzy lançou pelo seu selo Ozz Records álbuns que registram os melhores momentos dos Ozzfests, festival no qual sempre toca com o Sabbath: The Ozzfest, Ozzfest- Second Stage Live e Ozzfest-The Second Millenium.

Finalmente, em 2001, o vocalista lança seu primeiro trabalho solo em seis anos: Down to Earth, com Zakk Wylde (guitarra), Robert Trujillo (baixo) e Mike Bordin (bateria), iniciando mais uma turnê.

Logo a seguir, Ozzy entrou na onda dos 'reality shows' e teve sua vida pessoal (e de sua família) invadidas pela MTV. A produção do seriado "The Osbournes" rendeu a ele fama em programas de TV, jornais e revistas que sequer falavam de sua carreira ou sua música. A notícia era sempre a excentricidade dele e de sua família. Os fãs se dividiram: Enquanto alguns achavam que o programa só servia para mostrar uma imagem ruim do músico, outros gostaram da oportunidade de conhecer a intimidade do ídolo.

No ano seguinte, "Live at Budokan" chega às lojas, e, em 2003, a coletânea dupla "The Essential Ozzy Osbourne" é lançada. O baixista Robert Trujillo abandona Ozzy para entrar no Metallica e é substituído por Jason Newsted, ex-Metallica, numa incrível troca de bandas.

Já em 2005 chega no mercado um box especial, intitulado “Prince Of Darkness”, contendo quatro discos. Como toda caixa especial, o novo material reuniu algumas faixas raras, sobras de estúdio, entre outras surpresas. Um dos discos é marcado pela grande quantidade de covers. O CD traz Ozzy cantando “Sympathy For The Devil”, do Rolling Stones, “In My Life”, dos Beatles, “21st Century Schizoid Man”, do King Crimson e “Stayin'Alive”, do Bee Gees.

Ainda no mesmo ano o cantor se prepara para entrar em estúdio para a gravação do sucessor de “Down To Earth”, de 2001, ainda sem título definido. O novo trabalho de Ozzy Osbourne deve ser lançado no começo de 2006.
informações do site http://territorio.terra.com.br

quinta-feira, 25 de junho de 2009

jhony cash hurt legendado

quarta-feira, 24 de junho de 2009

johnny cash

John R. Cash, mais conhecido como Johnny Cash, (Kingsland, 26 de fevereiro de 1932Nashville, 12 de setembro de 2003) foi um cantor e compositor americano de música country, conhecido por seus fãs como "O Homem de Preto". Em uma carreira que durou quase cinco décadas ele foi para muitas pessoas a personificação do country. Sua voz sepulcral e o distintivo som "boom chicka boom" de sua banda de apoio "Tennessee Two" podem ser reconhecidos instantaneamente por inúmeras pessoas.

Juventude

Cash nasceu no estado do Arkansas, filho de um fazendeiro pobre. Sua família mudou-se pouco depois para uma fazenda em Dyess, no mesmo estado. O pai de Cash era alcóolatra e abusava física e emocionalmente de seus filhos. Com cinco anos de idade, Cash começou a trabalhar em um campo de algodão, cantando com sua família enquanto cultivavam. Ele era muito próximo a Jack, seu irmão mais velho, e um acidente ocorrido em 1944 o afetaria pelo resto de sua vida. Jack foi puxado por uma serra de madeira no moinho em que trabalhava, sendo quase partido ao meio. Jack ainda sofreria uma semana antes de morrer. Cash sempre falou da enorme culpa que sentia pelo incidente porque tinha saído para pescar nesse dia. Em seu leito de morte, o jovem teve visões do céu e de anjos, e quase sessenta anos depois do acontecido Cash ainda falava esperar encontrar Jack no paraíso. Suas memórias de infância eram dominadas pela música gospel. Cash começou a tocar violão e a compor ainda jovem. Ele passou a ser chamado de "John" depois de entrar para a Força Aérea Americana (que recusava iniciais como nome). Antes disso ele era conhecido como Johnny ou John R. Enquanto servia na Alemanha Cash compôs uma de suas músicas mais famosas, "Folsom Prison Blues".

[editar] Princípio de carreira

Depois de ser dispensado Cash casou-se com Vivian Liberto em 1954 com quem teria 4 filhas, mudou para Memphis, Tennessee, onde vendia ferramentas e estudava para ser locutor de rádio. Durante a noite, Cash tocava com o guitarrista Luther Perkins e o baixista Marshall Grant, enquanto criava coragem para visitar os estúdios da Sun Records para tentar conseguir um contrato. Um produtor da Sun, Cowboy Jack Clement, foi quem tratou com o jovem cantor da primeira vez, e sugeriu que Cash voltasse e conversasse com Sam Phillips. Depois de fazer um teste, cantando na maioria músicas gospel, Phillips disse à Cash para "voltar para casa e pecar, e depois voltar com uma música que eu possa vender". Cash conseqüentemente convenceria Clement e Phillips com suas canções frenéticas, e as gravações de "Hey Porter" e "Cry Cry Cry" (lançadas em 1955) tornariam-se um destaque nas paradas de sucesso Rock.No início da década seguinte ele se divorcia de Vivian Liberto.

Johnny Cash e June Carter, que foi sua segunda esposa.

A gravação seguinte de Cash, "Folsom Prison Blues", entrou para o Top 5 do country e "I Walk the Line" conseguiu a primeira colocação na mesma parada de sucesso. Em 1957 Johnny Cash tornou-se o primeiro artista da Sun Records a lançar um álbum completo. Embora fosse o cantor mais prolífico e mais lucrativo da gravadora na época, Cash começou a se sentir limitado por seu contrato. Elvis Presley já havia deixado o selo, e Phillips estava focando sua atenção em promover Jerry Lee Lewis. No ano seguinte, Cash saiu da Sun e acertou com a Columbia Records depois de uma lucrativa proposta. Ali, seu compacto "Don't Take Your Guns to Town" tornaria-se um de seus maiores sucessos.

[editar] Vício

Quando sua carreira começou a decolar no começo dos anos 60, Cash viciou-se em anfetaminas e barbitúricos. Seus amigos brincavam sobre seu "nervosismo" e comportamento estranho, ignorando os claros sinais de seu vício. Por um breve período, Cash dividiu um apartamento em Nashville com Waylon Jennings, também dependente de anfetaminas. Embora praticamente fora de controle, a criatividade frenética de Cash ainda conseguia criar hits. Sua "Ring of Fire" foi um tremendo sucesso, alcançando o primeiro lugar nas paradas country e entrando no Top 20 de canções pop. Co-escrita por June Carter e Merle Kilgore e originalmente cantada pela irmã de Carter, a música teve seu arranjo de trompete composto por Cash, que disse tê-lo ouvido durante um sonho.

Embora Cash cultivasse cuidadosamente sua imagem romântica de fora-da-lei, muitos fãs ainda se surpreendem ao saber que ele nunca cumpriu pena na prisão, apesar de sua selvageria e mau comportamento terem rendido a ele algumas noites na cadeia. O problema mais sério de Cash com a lei foi em 1965 quando um esquadrão antinarcóticos em El Paso, Texas, o pegou em flagrante. Os oficiais pensavam que Cash trazia heroína do México, mas na verdade eram apenas anfetaminas, escondidas na caixa de seu violão. Cash também foi preso no ano seguinte em Starkville, Mississippi, ao invadir propriedade privada para apanhar flores. O mais notável foi que Cash voluntariamente ia a diversas prisões para tocar para os presos, pelos quais ele sentia imensa compaixão.

Durante os anos 60 Cash lançou vários álbuns conceituais, como Bitter Tears, de 64 e Ballads Of The True West, de 65. Entretanto o vício continuava, e seu comportamento destrutivo provocou o divórcio, além de causar várias confusões durante seus shows.

[editar] Cristianismo

Os problemas pessoais e os desastres seguiram Cash em sua nova casa em Old Hickory Lake, Handersonville, Tennessee. Seu guitarrista de longo tempo, Luther Perkins, morreu em um incêndio em agosto de 1968. Menos de dois meses depois, a casa de seu vizinho e grande amigo, Roy Orbison, desabou, com a morte de dois dos seus três filhos caçulas. Cash foi profundamente afetado por esses incidentes, e decidiu começar a longa e difícil jornada rumo à reabilitação. Ele se trancou em casa para tentar se desintoxicar, contando com o apoio irrestrito dos amigos e da que se tornaria sua esposa nos próximos anos, June Carter. A balada romântica "Flesh and Blood" foi uma das primeiras de inúmeras músicas que Cash dedicaria à sua amada.

Com a ajuda da esposa e influenciado por uma conversão religiosa alcançada depois de uma tentativa fracassada de suicídio, Cash começou a batalha contra o vício. Nos dois anos seguintes ele gravaria e lançaria seus dois álbuns ao vivo mais bem-sucedidos, Johnny Cash at Folsom Prison, de 1968 e Johnny Cash at San Quentin, de 1969, mesmo ano do nascimento de seu primeiro e único filho homem, John Carter Cash.

[editar] "O Homem de Preto"

De 1969 a 1971 Cash estrelou seu próprio programa televisivo pela rede ABC, que contava com a participação de vários astros da música, como Neil Young e Bob Dylan. Cash apoiava o trabalho de Dylan antes mesmo de conhecê-lo, e os dois tornaram-se amigos depois de morarem na mesma vizinhança de Woodstock, em Nova Iorque, no final dos anos 60. Em complemento às aparições de Dylan em seu programa, Cash gravou um dueto com ele em Nashville Skyline, além de escrever o encarte do álbum vencedor do Grammy. Outro artista que recebeu grande apoio do The Johnny Carson Show foi o compositor Kris Kristofferson. Durante uma apresentação ao vivo da "Sunday Morning Coming Down" de Kristofferson, Cash provocou polêmica ao se recusar a mudar um dos versos para satisfazer os executivos da emissora, preservando intacta a canção com suas referências controversas à maconha: "On the Sunday morning sidewalks / Wishin', Lord, that I was stoned" ("Nas calçadas das manhãs de domingo / Pedindo, por Deus, que eu esteja chapado").

Imensamente popular e uma figura imponentemente alta, no começo dos anos 70 ele havia conseguido cristalizar sua imagem pública. Cash se apresentava na maioria das vezes vestido de preto, calçando uma bota igualmente preta de cano longo, o que o levou a ser apelidado de "O Homem de Preto". Esta vestimenta era um total contraste às usadas pela maioria dos astros country da época - chapéus, roupas claras e botas de caubói. Em 1971 Cash compôs a música "Man In Black" para tentar explicar um pouco seu estilo: "I wear the black for the poor and the beaten down, / Livin' in the hopeless, hungry side of town, / I wear it for the prisoner who has long paid for his crime, / But is there because he's a victim of the times" ("Eu me visto de preto pelos pobres e oprimidos/ Que vivem no lado faminto e sem esperanças da cidade / Eu me visto assim pelo prisioneiro que há muito pagou por seu crime / Mas está ali pois é uma vítima dos tempos").

Em meados dos anos 70 a popularidade e as canções de sucesso de Cash começaram a diminuir, mas ainda assim sua autobiografia, intitulada Man in Black (de 1975), vendeu 1,3 milhão de cópias. Sua amizade com Billy Graham levou à produção de um filme sobre a vida de Jesus chamado The Gospel Road, que Cash co-escreveu e narrou. Ele continuou a aparecer na televisão, estrelando um especial de Natal na CBS durante os anos 70.

[editar] Andarilho

Após o nascimento de seu primeiro e único filho homem, John Carter Cash (1969), estrelou seu próprio programa musical televisivo pela rede ABC (1969-1971). Em 1980, aos 48 anos de idade, Cash tornou-se o mais jovem indicado ao "Hall da Fama da Música Country". Apesar disso, durante os anos 80 suas gravações não conseguiram provocar um impacto signficativo nas paradas musicais; ainda assim, ele continuava suas turnês bem-sucedidas. Durante esta década ele gravou e viajou com Waylon Jennings, Willie Nelson e Kris Kristofferson no grupo The Highwaymen.

Foi também durante essa época que Johnny Cash começou a participar, como ator, de uma série de filmes televisivos. Em 1981, ele estrelou The Pride Of Jesse Hallam e em 1983 no papel de um heróico xerife em Murder In Coweta County (filme baseado em um caso real de assassinato que Cash tentou por vários anos levar às telas).

Cash recaiu no vício no começo dos anos 80 depois de um ferimento no estômago, que o fez começar a abusar de drogas para aliviar as dores. Durante sua recuperação em 1986, ele se tornou amigo de Ozzy Osbourne, um dos cantores favoritos de seu filho. Durante outra visita ao hospital - desta vez por causa de Waylon Jennings, que recuperava-se de um infarto - Cash decidiu, por sugestão de Jennings, fazer um check-up. Os médicos indicam uma cirurgia cardíaca preventiva. Durante sua recuperação Cash se recusou a tomar qualquer tipo de remédio, temendo viciar-se novamente. Ele recordaria mais tarde que durante a operação ele passou por uma experiência "próxima da morte". Cash disse que teve visões celestes tão belas que ficou com raiva quando acordou e percebeu que estava vivo.

Quando seu relacionamento com as gravadoras e com a indústria musical de Nashville começou a azedar, Cash chegou a entrar no terreno da auto-paródia (como no álbum Chicken In Black). Depois que seu contrato com a Columbia Records terminou, ele passou um breve e mal-sucedido período na Mercury Records.

Em 1986 Cash publicou seu único romance, Man in White, um livro sobre Saulo e sua conversão ao tornar-se o apóstolo Paulo.

[editar] American Recordings

Sua carreira ganhou novo fôlego nos anos 90. Embora indesejado pelas grandes gravadoras, Cash se aproximou do produtor Rick Rubin e ganhou um contrato com seu selo, American Recordings, mais conhecido por seus lançamentos de rap e hard rock. Sob a supervisão de Rubin, ele gravou em 1994 o álbum American Recordings em sua sala, acompanhado apenas do violão. O álbum foi aclamado pela crítica, enquanto as versões de Cash para sucessos de artistas modernos como Tom Waits e a banda de heavy metal Danzig ajudaram-no a conquistar um novo público. Foi o começo de uma década de recordes de vendas e grande sucesso comercial. Além disso, Cash e sua esposa apareceriam em diversos episódios do popular seriado de televisão Doctor Quinn Medicine Woman.

Para seu segundo álbum com Rubin, Unchained de 1996, Cash convocou o acompanhamento da banda "Tom Petty and the Heartbreakers". Em complemento às diversas composições de Cash, Unchained apresentava canções do Soundgarden ("Rusty Cage") e Beck ("Rowboat"), assim como a participação especial do baixista Flea, do Red Hot Chili Peppers. Embora tenha sido virtualmente ignorado pelas rádios de country e pelo meio musical de Nashville, Unchained ganhou um Grammy como o "Melhor Álbum Country". Cash e Rubin compraram um anúncio de página inteira na revista Billboard aonde sarcasticamente agradeciam à indústria da música country por seu apoio irrestrito, acompanhado de uma fotografia de Cash mostrando seu dedo médio.

[editar] Doença e morte

Em 1997 Cash foi diagnosticado com Síndrome de Shy-Drager, uma doença neuro-degenerativa - diagnóstico que mais tarde seria alterado para problemas no sistema nervoso associados à diabetes. Seu estado de saúde o forçou a encurtar uma turnê; ele foi hospitalizado em 1998 com grave pneumonia, que prejudicou seus pulmões. O álbum American III: Solitary Man, lançado em 2000, apresentava sua resposta à doença, representada por uma versão de "I Won't Back Down" de Tom Petty assim como uma releitura poderosa de "One", do U2.

Túmulo de Cash e Carter

Cash lançou American IV: The Man Comes Around em 2002, que consistia metade de material original e metade de covers, algumas bem surpreendentes. O videoclipe de "Hurt", canção composta por Trent Reznor do Nine Inch Nails, foi indicada em sete categorias do Video Music Awards da MTV, ganhando o prêmio de "Melhor Fotografia". Em 2004 "Hurt" também venceu o Grammy de "Melhor Videoclipe".

A esposa de Johnny, June Carter, faleceu de complicações decorrentes de uma cirurgia do coração em 15 de maio de 2003, aos 73 anos de idade.

Menos de quatro meses depois Johnny Cash morreu devido ao diabetes aos 71 anos de idade enquanto estava hospitalizado no Baptist Hospital em Nashville, Tennessee. Ele foi enterrado ao lado de sua esposa no Hendersonville Memory Gardens, perto de sua terra natal, Hendersonville, Tennessee.

[editar] Legado

Desde seus primórdios como um pioneiro do rockabilly e rock and roll nos anos 50 à sua transformação em um representante internacional da música country e até sua reconquista da fama nos anos 90 tanto como uma lenda viva como ícone do country alternativo, Cash influenciou incontáveis músicos e deixou um trabalho igualado apenas pelos maiores artistas de sua época.

Cash promovia e defendia os artistas que beiravam os limites do que era aceitável na música country, mesmo enquanto era o símbolo mais conhecido do estilo. Em um concerto em 2002 vários astros prestaram-no tributo, incluindo Bob Dylan, Chris Isaak, Wyclef Jean, Norah Jones, Willie Nelson e U2. Dois discos-tributo foram lançados pouco depois de sua morte: Kindred Spirits, com trabalhos de artistas famosos, e Dressed In Black, com versões de músicos menos conhecidos.

Embora ele tenha composto mais de uma centena de músicas e lançado dúzias de álbuns, o trabalho criativo de Cash não conseguiu ser silenciado por sua morte. Um box set, intitulado Unearthed, foi lançado postumamente. Incluía quatro CDs de matérial inédito gravado com Rubin, assim como um CD retrospectivo, nestes cds constam versões de músicas de Bob Marley, Cat Stevens, Simon and Garfunkel, sendo que um dos quatro cds de músicas inéditas trata-se de um álbum gospel, onde interpreta canções religiosas que sua mãe cantava para ele quando criança, conta ainda com Best of Cash on American. American V, seu último disco, também será lançado postumamente.

Em 2005 foi lançado o filme Walk the Line (no Brasil Johnny & June) com Joaquin Phoenix no papel de Cash e Reese Witherspoon como June Carter, dirigido por James Mangold, uma biografia filmada. Filme que recebeu o Oscar de melhor atriz para Witherspoon e uma indicação de melhor ator para Joaquin Phoenix.

informacoes tiradas do wikipédia

segunda-feira, 22 de junho de 2009

o que e blu-ray?


Blu-ray é um formato de disco óptico da nova geração de 12 cm de diâmetro (igual ao CD e ao DVD) para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidadApe. Compete para se converter no padrão de discos ópticos sucessor do DVD. Seu rival é o HD-DVD. O disco Blu-Ray faz uso de um laser de cor violeta de 405 nanometros permitindo gravar mais informação num disco do mesmo tamanho (o DVD usa um laser de cor vermelha de 650 nanometros). Blu-ray obteve o seu nome a partir da cor azul do raio laser ("blue ray" em inglês significa "raio azul"). A letra "e" da palavra original "blue" foi eliminada porque, em alguns países, não se pode registar, para um nome comercial, uma palavra comum. Este raio azul mostra uma longitude de onda curta de 405 nm e, conjuntamente com outras técnicas, permite armazenar substancialmente mais dados que um DVD ou um CD. Blu-ray e HD-DVD dividem as mesmas dimensões e o aspecto externo.

Um disco de camada única (Single Layer em inglês) Blu-Ray pode conter cerca de 25 GB de dados ou cerca de 6 horas de vídeo de alta definição mais áudio, e, no modo de dupla camada (Double Layer), este espaço é duplicado, podendo conter, aproximadamente, 50 GB. Suporta os formatos de compressão MPEG-2, MPEG-4 e VC-1. A velocidade de transferência de dados é de 36 Mbit/s (54 Mbps para BD-ROM), mas protótipos a 2x de velocidade com 72 Mbit por segundo de velocidade de transferência estão em desenvolvimento. O BD-RW (formato regravável) padrão já está disponível, assim como os formatos BD-R (gravável) e o BD-ROM, como parte da versão 2.0 das especificações do Blu-ray. Em 19 de Maio de 2005, TDK anunciou um protótipo de disco Blu-ray de quatro camadas de 100 GB. Outros discos Blu-ray com capacidades de 200 GB (oito camadas) estão também em desenvolvimento.

Recentemente a TDK anunciou ter criado um disco Blu-ray experimental capaz de armazenar até 200 GB de informação em um único lado (seis camadas de 33 GB).[1]

informações tiradas do mercado livre

cd de 1 tera byte



A General Eletronic, anunciara que já conseguiu criar o primeiro disco holográfico, capaz de armazenar em uma única mídia o conteúdo correspondente a cem atuais DVDs, em três dimensões. Os actuais DVDs e discos de alta definição Blu-ray são simplesmente gravados em duas dimensões.

Enfim. 50 gigabytes de um disco Blu-ray permite armazenar filmes de alta definição, e uma quantidade imensa de ficheiros, músicas e fotos, imaginas o que será possível fazer com 1 terabyte de dados (armazenada em CDs holográficos). Actualmente, unidades – prótotipos – de 500 gb são testados em laboratórios de fabricantes e podem (e devem!) chegar às lojas em 2012.

Essa ideia de armazenamento holográfico já é antiga. Sua capacidade é muito maior que a dos discos (que apenas aproveitam a superfície) pelo facto que o disco holográfico armazena dados em várias camadas, em arcanjo tridimensional. Enfim, esse processo permite gravar ou ler milhares de bits ao mesmo tempo. Resultado = velocidade de acesso muito superior à dos discos magnéticos e ópticos convencionais. É um pouco complicado acreditar nessa, digamos, infinita capacidade. Só não inventes de perder/quebrar o CD, pois, lá se vai verdadeiros HDs ao lixo.

retirado no endereço http://www.spotbrauner.com/blog/?p=11